Nessa semana, 26 de agosto, a a Diretoria Executiva Nacional da Asfoc, sindicato que representa os trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz, assinou o acordo salarial negociado com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI).
A aceitação do acordo foi aprovada pela categoria em assembleia extraordinária no dia 23 de agosto.
Durante a assinatura do acordo, o presidente Paulo Garrido destacou a importância histórica daquele momento e afirmou que a ação firme do sindicato seguirá para que os compromissos sejam cumpridos e que a valorização da categoria seja permanente.
“O Reconhecimento de Resultados de Aprendizagem (RRA), garantido pelo acordo, é um divisor de águas na valorização de nossos trabalhadores, aguardado desde 2015”, resgata o presidente do sindicato em documento lido durante a assinatura.
O acordo prevê que, em dois anos, os valores de reajuste cheguem a R$ 3700,00 no nível superior e R$ 2100,00 no nível intermediário. Nas últimas tabelas enviadas, o governo buscou reduzir as diferenças entre os percentuais médios de reajuste, entre os níveis superior e intermediário. Para o ano que vem, o governo também se comprometeu a incluir todos os aposentados no regime de paridade presente na proposta.
Em avaliação publicada no site da categoria, o sindicato destaca que o acordo é apenas a primeira etapa de uma luta que vem desde o até então último reajuste, em 2015. “A Asfoc está ciente de que a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras da Fiocruz deve ser constante e equivalente à sua importância para a sociedade brasileira”, conclui.