As negociações com o governo por recomposição salarial se arrasta há 8 meses. O funcionalismo federal tem se mostrado aberto a negociar, mas o governo insiste em congelar os salários por mais um ano.

0% de reajuste não dá! Os servidores amargam perdas salariais desde o governo Temer. Por isso, a única saída é intensificar as mobilizações.

Algumas categorias já se encontram em greve e novas devem aderir ao movimento grevista agora em abril. Os servidores técnicos administrativos em educação deflagraram a paralisação no dia 11 de março. No dia 3 de abril, os servidores federais da educação básica, profissional e tecnológica entram em greve e, no dia 15 de abril, é a vez dos docentes das instituições de ensino superior.

O fortalecimento do movimento grevista encontrará ainda mais força com os atos e mobilizações no dia unificado de mobilização dos servidores federais que ocorrerá também no dia 3 de abril.

No dia 16 de abril, às 16h, as nossas reivindicações serão debatidas no Congresso Nacional em audiência pública, requerida pela Deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP). No dia seguinte, 17 de abril, os servidores do país inteiro se encontrarão em Brasília para uma grande marcha por recomposição salarial. No dia 18, cada categoria realizará atividades específicas de mobilização.

O calendário de lutas é fundamental nesse momento que a União bateu recorde de arrecadação, maior desempenho desde 1995, e o Fonasefe solicitou uma reunião extraordinária com o governo para discutir o quanto desse montante será destinado a minimizar as perdas salariais dos Servidores.