Nas últimas semanas temos acompanhado o avanço de forças de ocupação do Estado de Israel sobre o povo da Palestina. O genocídio em curso, perpetrado pelo estado sionista terrorista de extrema-direita de Israel, já matou milhares de palestinos, a maioria deles crianças e mulheres, e tem destruído parte significativa daquele país, ferindo brutalmente qualquer direito humano e soberania do estado da Palestina.
Desde a criação de Israel em 1948, sucessivos governos têm tomado o território palestino, proibido o contato entre famílias palestinas, massacrando vítimas civis e negando a autodeterminação e a independência nacional ao povo palestino, região que pode ser considerada a maior prisão em céu aberto do mundo, onde mais de 2 milhões de pessoas vivem cotidianamente sobre um regime de Apartheid. São décadas de perseguições e ataques ao povo palestino por meio de bombardeios, prisões arbitrárias, proibição de deslocamentos, contaminação de fontes de águas potáveis e destruição da terra agricultável, intensa violência de Estado, invasão e anexação de territórios e, fundamentalmente, de negação de direitos humanos básicos ao povo palestino. Há, portanto, um genocídio em curso, agravado nas últimas semanas. A população da Palestina tem sido submetida a bombardeios cotidianos, falta de água, de alimentação, de suprimentos hospitalares e de direito à comunicação, para citar algumas das atrocidades. Crianças e mulheres têm sido assinadas numa visível perspectiva de limpeza étnico-racial.
O governo do Estado de Israel tenta tirar proveito da existência de grupo extremista que atua na região, como é o caso do grupo Hamas, para justificar a intensificação de ações violentas e brutais que violam todos os tratados humanitários existentes. Importante ressaltar que este genocídio em curso conta com o amplo apoio da grande mídia corporativa capitalista nacional e internacional e do imperialismo estadunidense.
Lamentamos pela morte de inocentes, independente de nacionalidade ou origem étnica, e manifestamos nossa solidariedade às vítimas civis dos dois lados da fronteira entre Israel e Palestina. É necessário afirmar, no entanto, que entre as vítimas, a maioria é formada por aquelas e aqueles que vivem na Faixa de Gaza. Benjamin Netanyahu, Primeiro-ministro de Israel da extrema-direita, prometeu transformar a Faixa de Gaza em “uma cidade de escombros”, o que, infelizmente, tem acontecido, apesar da crescente reação de parte do mundo.
O Fórum das Entidades dos Servidores Públicos Federais (FONASEFE) manifesta apoio e solidariedade a todas as ações organizadas de massas contra a opressão e a exploração, inclusive por judeus da classe trabalhadora que se opõem ao terrorismo de estado de Israel, às lutas por libertação nacional e autodeterminação dos povos, por certo, diferentemente dos atos terroristas
Toda solidariedade ao povo palestino e às lutas por direitos sociais, liberdade, resistência e defesa.
Pelo fim do massacre humanitário ao povo palestino realizado pelo governo reacionário de Benjamin Netanyahu, com o apoio do imperialismo norte-americano. Pelo estabelecimento de um estado palestino independente com as fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital. Por um cessar-fogo imediato e abertura de corredores humanitários.
Palestina Livre e soberana!