No dia 28 de fevereiro, ocorreu a sétima Mesa Nacional de Negociação Permanente, na sede da DNIT, em Brasília. Essa já é a sétima rodada de negociação sem proposta do governo de reajuste para esse ano.
Apesar de ser a primeira mesa de 2024, as negociações se arrastam desde julho de 2023. De lá pra cá, o que temos visto é apenas o esforço do funcionalismo federal em negociar. No dia 30/01 oficializamos uma nova proposta, mas mais uma vez saímos da reunião sem uma definição concreta.
A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, insiste em condicionar a recomposição salarial dos servidores federais a um possível incremento no orçamento da União.
Para o Fonasefe, a postura do governo tem deixado os servidores federais de escanteio ao condicionar a valorização da categoria a uma possível arrecadação extra. Diante da falta de proposta e descaso, o Fonasefe reitera que, sem recomposição salarial esse ano, não há acordo e as mobilizações serão intensificadas.
Contraproposta protocolada no dia 30.01.24:
2 blocos de recomposição salarial
– Reajuste de 34,32% dividido em três parcelas iguais de 10,34%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores federais que em 2015 firmaram acordos por dois anos (2016 e 2017)
– Reajuste de 22,71% dividido em três parcelas iguais de 7,06%, em 2024, 2025 e 2026, para os servidores que em 2015 fecharam acordos salariais por quatro anos (2016 a 2019)