Por Fenajufe
Manifestações levaram 750 mil às ruas contra o governo e reforçaram o repúdio com meio milhão de mortes e pediram o impeachment do presidente
Mais uma vez brasileiros e brasileiras foram às ruas manifestar insatisfação e repúdio ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Atos e manifestações ocorreram no sábado (19), mesmo dia em que o país registrou a dolorosa e impactante marca das 500 mil famílias enlutadas.
Mortes que poderiam ter sido evitadas não fosse o negacionismo do presidente e a banalização com a letalidade do vírus que além de deixar mais de meio milhão de mortos, já contaminou 18 milhões de pessoas.
Nesses três anos de gestão, o presidente implantou e continua a defender políticas de retrocessos, ditatoriais, negacionistas e genocidas. Até o momento são mais de 14 milhões de brasileiras e brasileiros desempregados, vivendo à margem da sociedade e tantos outros em situações críticas de miserabilidade.
Os coordenadores da Fenajufe, Evilásio Dantas, Fabiano dos Santos, Juscileide Rondon, Lucena Pacheco, Luiz Cláudio Correa, Roberto Policarpo, Ramiro López, e Thiago Duarte e seus sindicatos de base se fizeram presentes nas atividades em seus estados e no Distrito Federal.
Participaram ainda os sindicatos de base: Sindjufe/MS, Sindjufe/MT, Sintrajud/SP, Sindjufe/BA, Sintrajufe/RS, Sisejufe/RJ, Sintrajufe/PE, Sintrajufe/PB, Sitraemg/MG, Sitraam/AM, e Sinjufego/GO.
Juntos se somaram aos milhares de manifestantes que foram às ruas demonstrar indignação e repúdio com as atrocidades sociais impressas pelo governo irresponsável e inconsequente de Bolsonaro, que tende a piorar com a destruição do funcionalismo público almejado por ele com a pretensa Reforma Administrativa.
O projeto de Reforma é mais um golpe orquestrado pelo mandatário do país para acabar com a cidadania de todas e todos ao impedir acesso aos serviços públicos essenciais como saúde, educação, justiça, segurança. É contra isso também que as manifestações levaram 750 mil pessoas às ruas, de acordo com as organizações.
Em todos os estados manifestantes repudiaram além das mortes, as desigualdades sociais aprofundadas nesse governo que acentuaram a fome e todas as formas de violência contra mulheres e a população negra. Em cada canto do Brasil, vários segmentos aderiram aos atos e exigiram a saída de Bolsonaro e toda sua equipe.
Diante gigantesca adesão, os movimentos populares, partidos políticos e frentes populares que convocaram as duas manifestações nacionais, já pensam em novas estratégias de mobilização para continuar a enfraquecer o governo. A unidade entre todos é fundamental para senão a derrubada, impedir um possível segundo mandato do presidente que está desmantelando o Estado brasileiro.
Exterior
As manifestações contrárias ao governo ultrapassaram continentes. Foram registradas indignação e repulsa em várias partes do mundo pelo genocídio, negacionismo e crime ambiental proporcionado pelas políticas de destruição impostas por Bolsonaro e sua equipe. Houve pedido de impeachment nos seguintes países e cidades estrangeiras
EUA -Washington (Consulado do Brasil em Washingto)
Alemanha -Além de Berlim houve manifestações em Colônia, Frankfurt, Leipzig, e Munique
Argentina -Foram registrados atos em Buenos Aires e La Rioja.
Bélgica -Bruxelas – em frente à Embaixada do Brasil
Canadá -ocorreram atos em Montreal, Quebec, e Toronto
Dinamarca – Aarhus
Espanha-Barcelona, Madri, Palma de Maiorca
EUA -Nova York, Boston, Chicago, Los Angeles, e na Flórida
Finlândia – Helsinki
França -Paris e Toulouse,
Grécia- Atenas
Holanda -Amsterdam
Irlanda -Dublin, Cork e Galway
Itália -Bolonha
Portugal -Aveiro, Braga, Coimbra, Lisboa, Porto
Reino Unido -Londres, Oxford
República Tcheca -Praga
Suíça -Zurich e Genebra
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