A Reforma Administrativa vai expor o Estado à captura por interesses privados.
É o que afirma a Nota Técnica n. 69/2021 do Senado Federal:
“Tratando-se da União, expressamos especial preocupação com as possibilidades de captura da Receita Federal, do Tesouro Nacional, da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), do Banco Central, do CADE, das agências reguladoras e das universidades públicas.”
O fim de concursos e da estabilidade dos servidores vai transformar os cargos públicos em um trilionário balcão de negócios.
A nota afirma que: “as autoridades máximas da Administração poderão obter amplo domínio sobre a força de trabalho do setor público e, se essa for a sua intenção, estarão em condições de dirigir a atividade estatal para o benefício de interesses privados.”
Serão 11,5 trilhões de reais expostos a essas práticas.